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MARCO RODRIGUES

Marco Rodrigues nasceu em Amarante em 1982 e, até aos quinze anos, o que sabe sobre fado vai pouco para além do reconhecimento do nome Amália Rodrigues. Quis o destino que o fado lhe entrasse pela vida, quando se muda para Lisboa, vindo do Norte de Portugal. E toda a sua vida muda…
Passa a infância e a adolescência sem qualquer ligação ao fado embora sempre em contacto com outros géneros musicais. A descoberta da música de Lisboa leva-o a concorrer à Grande Noite do Fado 1999, no Coliseu dos Recreios, que vence na categoria Sénior, apesar de só ter 16 anos.
Poucos meses depois, Marco Rodrigues estreia-se como profissional no Café Luso, em Lisboa – onde permanece, até 2012, como fadista e violista residente, assumindo também a direção artística.
Em 2006 lança o seu primeiro trabalho, “Fados da Tristeza Alegre”, que um ano mais tarde é distinguido com o Prémio Amália Rodrigues 2007, na categoria Revelação.

Mas é em 2010, com o seu segundo álbum, “Tantas Lisboas” (Universal Music Portugal), que vai ter um reconhecimento mais abrangente. Neste trabalho tem como convidados Carlos do Carmo e Mafalda Arnauth e conta, entre os compositores e letristas, com Boss AC, Tiago Torres da Silva, Inês Pedrosa e Tiago Machado, que assina também a produção do álbum.
Atua em Portugal e no estrangeiro, a par de nomes como Carlos do Carmo e Ana Moura, destacando-se a participação no concerto de Mariza, no Royal Festival Hall, em Londres. Em 2011 é ainda convidado a participar no álbum de Fernando Alvim (“Fados e Canções do Alvim”), e no álbum “Mais uma página” da cantora brasileira Maria Gadú, com quem faz o dueto “A Valsa” e partilha os palcos sempre que a mesma atua em Portugal.

A 2 de dezembro de 2011, Marco Rodrigues integra o elenco de fadistas que atua na Gala Fado Património da Humanidade, espetáculo comemorativo da distinção do Fado como Património Imaterial da Humanidade, atribuída pela UNESCO no final de novembro do mesmo ano. Interpreta "A rima mais bonita", numa das atuações mais aplaudidas do concerto transmitido em direto na RTP1.
Marco Rodrigues assume, em junho de 2012, as funções de diretor artístico da Adega Machado, uma das mais conhecidas casas de fado em Lisboa, onde integra também o elenco residente.

Em 2013 lança o disco e a digressão “Entre Tanto”. É um trabalho que resulta de um percurso pessoal enraizado no fado tradicional, mas que vai para além desta matriz, indo ao encontro dos diferentes tons e cantos fadistas. Com a maturidade de um terceiro registo discográfico, Marco revela a sua interpretação mais pessoal encontrando caminhos novos para as vontades do fado. Este trabalho é aclamado pelo público e pela crítica como o atingir da sua maturidade criativa.
Neste novo álbum, Marco Rodrigues convida-nos a desfrutar do lado bom e mau da vida que passa nas histórias que canta. Em palco é acompanhado pelo tradicional trio de guitarras de fado (guitarra portuguesa, viola e baixo acústico) ao qual junta a sua própria guitarra, proporcionando o ambiente de uma casa de fados à qual acresce uma visão própria e uma original interpretação única e atual.

Nesse mesmo ano foi convidado por uma das maiores e mais importantes vozes da história do fado, Carlos do Carmo, para cantar consigo o “Fado do 112”, no álbum “Fado É Amor”, onde também participaram Ana Moura, Cristina Branco, Mariza, Camané, entre outros. Além da colaboração nesse disco, em 2014 Marco Rodrigues e Carlos do Carmo viriam a partilhar o palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, num concerto muito especial onde Carlos do Carmo convidou os vários fadistas que mais gosta para consigo apresentar as canções de “Fado É Amor”.

Na plateia estava presente o produtor Oscar Gomez, que gostou particularmente da interpretação de Marco Rodrigues, tendo-o convidado pouco depois para se juntar a um disco de homenagem ao trio Matamoros, pioneiros da música tradicional cubana. Em “El Alma del Son – Tributo a Matamoros”, Marco Rodrigues juntou-se a Alain Perez para um dueto na canção “Ruego de Amor”. Zenet, Diana
Navarro, La Santa Cecilia, Lolita, Café Quijano e Lucrecia foram outros dos nomes convidados para este disco de homenagem, que foi nomeado para um Grammy Latino.

Abriram-se então as portas do mercado da América Latina e em 2016 o fadista deu concertos muito aplaudidos na Argentina, Chile e Colômbia.

Consigo Marco Rodrigues levou os temas de “Fados do Fado”, o seu quarto álbum, editado em 2015.
Neste disco, Marco Rodrigues homenageou alguns dos homens fadistas que foram e são ainda hoje grandes referências e que o ajudaram a crescer e a evoluir ao longo do seu percurso. Carlos do Carmo, Tristão da Silva, Jorge Fernando ou Tony de Matos foram alguns dos fadistas homenageados neste álbum produzido por Diogo Clemente e que foi muito acarinhado pelo público e pela crítica.

Graças a este disco, Marco Rodrigues percorreu palcos de toda a Europa, América Latina e, claro, de Portugal, em concertos sempre com salas cheias, resistindo no final sempre uma grande vontade de voltar. Em Portugal o fadista passou por vários festivais, do Caixa Alfama ao NOS Alive, tendo também atuado no Centro Cultural de Belém.

E depois de ter participado num disco que foi nomeado para um Grammy Latino, em 2016 Marco Rodrigues tornou-se o primeiro homem fadista a ter um disco seu nomeado de novo para um Grammy Latino, com “Fados do Fado”, na categoria de Melhor Álbum Folk. Uma nomeação muito importante no percurso internacional do fadista e que, por si só, é o culminar de um percurso ímpar no fado e de uma década de carreira discográfica.

Em 2017, Marco Rodrigues regressou aos discos com “Copo Meio Cheio”, que se revelou um enorme sucesso de vendas e aplaudido pela crítica especializada. Neste álbum, Marco Rodrigues desafiou uma série de novos compositores e letristas da música pop nacional como Diogo Piçarra, Guilherme Alface e João Direitinho, dois membros dos ÁTOA que compuseram o primeiro single “Fado do Cobarde”, Carlão, Luísa Sobral, Capicua, Agir, Pedro da Silva Martins (Deolinda), Tiago Pais Dias e Marisa Liz (Amor Electro),
ou Boss AC. Do disco faz parte o sucesso “O Tempo”, cujo vídeo ultrapassou as 2,6 milhões de visualizações.

Com produção de Tiago Machado, “Copo Meio Cheio” não é um disco de fado, não é um disco de pop, é um disco de Marco Rodrigues, onde a sua identidade e a sua incrível capacidade interpretativa se encontram mais definidas do que nunca.

Graças a este álbum, Marco Rodrigues voltou a pisar vários palcos internacionais, desde o Festival Caixa Fado em Benguela e Luanda (Angola), à Rússia ou Letónia.
 




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